domingo, 6 de janeiro de 2008

Para Tirar O Máximo Proveito De Uma Viagem
Para garantir isso, sempre antes de sair fazem um brinde com vinho branco e mel. Quem fica deve beber metade da taça, simbolizando que o resto ficará para ser bebido na volta. E aquele que parte bebe metade e atira metade na terra, para pedir sorte.

Para O Sucesso De Uma Viagem De Negócios
Em tudo que fizer durante a viagem, relacionado ao objetivo dela, quando precisar assinar seu nome, antes de mais nada, trace uma cruz no local a ser assinado, com a ponta da caneta, sem toar a superfície do papel.

Para Viajar Em Paz
Se você vai mudar de residência ou viajar, verifique na parede onde fica a cabeceira de sua cama, se não está deixando ali nenhum prego torto ou parafuso mal colocado. Retire os pregos e fixe os parafusos, depois pode viajar em paz.

Para Afastar A Má Sorte
Qualquer cigano que tenha um mínimo de conhecimento das tradições recusará, quando em viagem, qualquer prato que lhe seja servido que contenha pés de galinha ou de qualquer outra ave. Para os ciganos, a maneira como essas aves se alimentam, ciscando para trás, dá azar.

Encontrar O Amor
Utilizada pelos casais para reforçar o amor e fortalecer a união. Após o casamento e no momento de sair em viagem de lua-de-mel, o homem presenteia sua esposa com um botão de cravo vermelho. Ela, em contrapartida, deve receber o botão com a mão esquerda e, com a direita, ofertar um botão de rosa vermelha ao homem.

Para Evitar Inimigos
Para evitar inimigos, enterrar, diante do local onde se pretende ficar, um punhal com a ponta voltada para baixo.

Para Um Breve Regresso
Assim que a pessoa partir, basta pegar a última xícara, último copo ou última caneca que ela usou e, sem lavá-la, virá-la de boca para baixo e deixar sobre um envelope de carta vazio e em branco.

Lendas

Sobre a Origem

Uma lenda cigana, passada por gerações e gerações, que diz que o povo cigano foi guiado por um rei no passado e que se instalaram em uma cidade da Índia chamada Sind onde eram muito felizes. Mas em um conflito, os muçulmanos os expulsaram, destruindo toda a cidade. Desde então foram obrigados a vagar de uma nação a outra...

Outra das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza. Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu. Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza. Deus então, preocupado em atendê-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselhá-las para o bem.

Segundo outra lenda, narrada pelo poeta persa Firdausi no século V d.C., um rei persa mandou vir da Índia dez mil Luros, nome atribuído aos ciganos, para entreter o seu povo com música. É provável que a corrente migratória tenha passado na Pérsia, mas em data mais recente, entre os séculos IX e X. Vários grupos penetraram no Ocidente, seja pelo Egito, seja pela via dos peregrinos, isto é, Creta e o Peloponeso. O caráter misterioso dos ciganos deixou uma profunda impressão na sociedade medieval. Mas a curiosidade se transformou em hostilidade, devido aos hábitos de vida muito diferentes daqueles que tinham as populações sedentárias

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