Pode-se afirmar que um xamã é um curandeiro que harmoniza as relações entre um individuo e o seu ambiente, entre o espírito e a matéria. É, de alguma forma, um elo de ligação entre o homem comum e os deuses, ou as forças do cosmo, se assim o preferir.
Na antiguidade eram eles os sacerdotes-médicos das tribos, responsáveis pela celebração das cerimónias e rituais, tratando os doentes e cuidando de todos os aspectos relacionados com o bem estar das pessoas.
Serve de traço de união entre a realidade física e espiritual, uma vez que pode mudar de expectativa à vontade, acontecendo inclusivamente, frequentar uma e outra em simultâneo.
O xamã fia-se, essencialmente no seu poder interior para tirar as suas próprias conclusões, face a uma situação e não se serve de acessórios para tomar uma decisão, embora se possa servir de diferentes ferramentas: ervas, fumo e outras para tratar um paciente ou para ver o futuro.
Para o xamã, é tudo uma questão de percepção, daí que o seu modo de ver as coisas se revele diferente da maioria dos homens.
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